Meus primeiros contatos com a psicologia aconteceram quando eu era adolescente. Nascia ali uma paixão. Mas por conta daquelas voltas que a vida dá (e dá várias quando a gente ainda é jovem e não se conhece bem) eu acabei demorando pra cursar. Então, por anos ela foi, além de uma paixão, um sonho que parecia distante. Até que tudo se encaixou, eu comecei a graduação, e de lá não parei mais. Por esse motivo, a minha atuação como psicoterapeuta é também um sonho realizado!
No processo de realizar este sonho, passei por quatro grandes escolas: a primeira foi a UFSCar, onde cursei graduação, e aprendi que toda prática precisa ter um caráter científico - no sentido investigativo da palavra. Que a gente consiga entender exatamente onde quer intervir, e conheça modos para avaliar se a intervenção realmente está produzindo alguma mudança. Em seguida, a especialização em Psicologia Clínica / Análise do Comportamento, no ITCR Campinas, me ensinou efetivamente a ser terapeuta. Já trabalhando, os anos que passei atuando no CAPS Vida em Hortolândia, no cuidado de pessoas com doenças mentais graves e crônicas, foram um período de amadurecimento e muito aprendizado. Por fim, mais de 10 anos de prática clínica em consultório não passam sem te ensinar mais algumas coisinhas…
E como acontece com paixões duradouras, elas acabam virando amor e gerando filhotes, e assim interesses complementares dentro da área foram surgindo. O objetivo de oferecer uma prática terapêutica baseada em técnicas com evidências científicas de eficácia me levou a estudar alguns dos modelos mais consagrados dentro do campo da análise do comportamento. A DBT (Terapia Comportamental Dialética), a ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso), e a FAP (Psicoterapia Analítico-Funcional) são abordagens que influenciam diretamente minha prática, sempre apoiada antes de mais nada na ferramenta mais importante de todas: a análise funcional do caso.